
Queria dar um tempo
Desse mundo de palavras
Mas elas não me deixam.
Encaixam-se na minha barreira
E alinham-se na minha desordem.
Já não sei se elas precisam
De mim ou eu que não
Sobrevivo sem elas.
As palavras não marcam Hora ou lugar para expelir O que por dias na alma Fica preso sem sair. Não acontece por querer É dom divino Repentino, Cheio de prazer.