quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Quanto tempo não venho aqui.Que saudade dos meus escritos. vamos ensair um improvidado então: Por tempos,silêncio.Não que não pense em escrever,mas as palavras parecem que fogem,não se encaixam,me deixam no vácuo. Por tempos,desapareço.Mas continuo alí,rodeada de afazeres,com pensamentos diversos, mesmas questões em aberto,na mesma paronoía de sempre... Continuo sempre com a mesma essência,porém,reformulada.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011


Costumamos querer rotular todo e qualquer sentimento...
Não sabemos só sentir.

Escrever...algo antes tão habitual,hoje, tão difícil...
As palavras resistem, ficam trancafiadas por medo da exposição,
Não aos outros,mas aqui dentro mesmo...quanta coisa mudou.
Hoje, palavras doces não me abalam,
Promessas não me dizem nada.
Existe a realidade,o valor as pessoas,a alegria de viver,
A gratidão no coração...
Existe um olhar que brilha e ilumina meus dias,
Um sorriso que me faz chorar de felicidade...Existe paz!
O que mais posso querer?
Aprendi que a vida é surpreendente,que os caminhos nos levam
Pro bem,que perdoar é recomeçar tudo outra vez...
Aprendi que somos quem queremos ser.


As vezes é preciso olhar as coisas com outros olhos.
Nem tudo passa.

quinta-feira, 5 de maio de 2011



Não pensei que ao ser mãe ficaria noites acordada
E com o coração na mão a cada choro...
Não pensei que choraria de emoção
Ao ver o sorriso e um olhar a te procurar...
Não me falaram que é um pedacinho da gente,
Ser tão inocente,
Que pra sempre irei amar...
Não pensei que teria uma preocupação constante,
Que sentiria saudade de um minuto longe,
Que o cheirinho de bebê impregnaria na casa,
E encheria de alegria cada canto...
Percebi que minha vida tem sentido
Quando uma mão tão pequenina segura a minha,
Quando a mesma se agarra com medo de cair na hora no banho,
Quando meu colo é seu porto seguro,
E meu peito é seu alimento...
Não pensei que ficaria boba com um jeitinho meigo,
Com uma careta, com um beicinho...
Não pensei que dentro de mim coubesse um amor tão grande
Um amor que não cansa de olhar
De acarinhar, de beijar, de amar...
Um amor que não cansa de agradecer a Deus
Pela dádiva de ser mãe e poder sentir
Esse amor sublime.

30/04/11

quarta-feira, 4 de maio de 2011



Hoje, depois de muito tempo me bateu aquela vontade de escrever,
Aquela mesma de antes que vai tomando conta e as palavras saltam...
Olhei pro céu estrelado e derrepente todos meus sonhos se reergueram,
Não como antes, vi os mais serenos, mais maduros, mais confiantes.
Também me vi menina, com uma caixinha cheia de histórias banais,
Vi uma menina que ficou lá atrás..
E hoje, volto a escrever o que vier na mente, seja louco, bobo,
Sem rima,seja o que for,serão apenas palavras aglomeradas
Só pra eu poder voltar um tempo depois...

sábado, 2 de outubro de 2010


Meu espaço tornou-se pequeno
Tanto que as palavras mal cabem,
Não se cruzam não se provocam
Agora, simplesmente se evitam.

Morada

Estou tão distante
Do refugio dos pensamentos
Na caverna onde não toca o vento
Desfalece a luz da entrada
Ah...uma nova morada
No acaso,
Na esperança
Estou tão distante,
E não há perigo,
Sou queixa de bandido,
Quando abriga a paz.


Aliviei meu coração quando descobri
Que não havia nele a certeza...
A certeza que já senti de quando
É pra ser a gente carrega...

É preciso...

Até ser egoísta dói
Sentir sem falar,
Doer sem gritar.
É preciso calar
É preciso que o coração aceite
Os outros, suas escolhas, seu pesar.
É preciso ter forças quando se chora sozinha
É preciso acreditar severamente, permanentemente.
É preciso tentar e tentar
Mesmo quando se sabe que não depende da gente.
É preciso ter esperança por dois.
É preciso mostrar o colorido, quando se avista o preto e branco
É preciso ser precisa nas palavras quando as suas me chegam ferindo
É preciso disfarçar e ser firme para que sua dor não me impeça
De ajudar.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010


O ar que respiro já não é só meu,
E o sorriso, inteiro já é seu.
Meu semblante
É luz divina
Luz da vida
Amor meu!

Distraio
Mas não adianta...
Condensa na mente
Toda raiva que coração não desmente.
Dramatizo,
Totalizo
Num sentimento estrondoso
Que tão pouco existiu...
Sintonizo com a primavera
E inebrio com o perfume das flores
Antes mesmo de terem chegado...
Privatizo,
Ridicularizo,
Enterneço,
Todas chegadas e partidas
Que jamais saem do lugar.


Aprender

Escrever não é mais urgência,
Já não grita nas minhas veias
Como um pedido de socorro
E na minha pele não transpiram
Adrenalina e tão pouco
Cabem-me suspiros endoidecidos...
Escrever não é mais necessidade
E você sabe,
Que não me aflige mais...
É engraçado dizer, mas é agora.
Eu achei que isso era tudo,
E por tanto tempo foi,
Mas agora existe um novo jeito,
E nada é mais comodidade,
Nada mais é excesso...
Escrever o que a vida apresenta
E colocar sentido em tudo que
Ainda não sabemos sentir,
O bom da vida... Luz da vida,
Aprender!

CENA I

E dos teus olhos saltam
Todo amor que não sabe esconder
Teus olhos brilham,
Remansam,
Debruçam...
Distante e proibido
Num sorriso leve e doido...
É um amor como o vento cortante
Do inverno frio...
Que gela as lágrimas,
E cala com a amargura
De vê-la em outros braços...

sábado, 21 de agosto de 2010


Vivendo...

Não deixe o coração petrificar com equívocos
Com orgulho...com coisas mesquinhas.Com mágoas
Que são como água parada que fazem mal.
Não tenha a presunção de dizer que não vai errar
Erramos quando permitimos que algo aconteça.
Conscientemente ou inconscientemente.
Ah, se soubessem das indagações que eu mesma
Fraudei,
Do tamanho de um descontrole emocional,
Da serenidade violentada,
Da perda de paz de espírito.
Se soubessem...
Se eu soubesse
Não teria aprendido tanto de mim,
Não reconheceria o desgaste de acertar
Os ponteiros de um eu que sempre surpreende e evolui.
Das coisas ruins também se tira lição,
Bem que umas estão no avesso, mas estão
Ali... na sua frente, de cara com você, esperando
Apenas que você pare e conclua.
Ter benevolência consigo mesmo é
Não carregar um fardo que não é seu
É não culpar-se por fracassos
E não deixar a porta aberta a mercê de
Pensamentos negativos, esses que sempre
Invadem e querem morada.
Você está onde está seu pensamento
Você traz o que você pensa.
O crescimento emocional e espiritual
É uma gotinha no oceano. Uma busca minuciosa,
Intrínseca e eterna.
Só você pode começar.
Só você pode buscar.
Permita-se seguir em frente e exercitar o que
Só depende de você.

Se soubesse

Se soubesse que meu “muito prazer”
Mais tarde, seria um adeus mudo
Eu teria evitado.
Se tivesse tripudiado,
Se pudesse ter acreditado
E fantasiado menos,
Faria tanta diferença...
Mas...Não pude!
Se soubesse que um dia iria
Querer esquecer,
Não teria permitido que
Chegasse tão perto.
Mas...Eu não sabia!
Contudo, tenho-te
Como um sonho bom.

Sou II
Sou do tipo que
Tem que viver
Sentir na pele
Ver
Estremecer
Chorar,
Quase morrer...

Sou do tipo
Em extinção,
Cabreira
Inteira
Com crises de emoção.

Sou do tipo
Que detêm
Recaídas,
Sou falecida,
Voz tremida
Que fascina.

Sou ensaio
Sou decoro
Despojo
Inquietação.
Estrela errante
Distante,
Do foco
Da perfeição.

domingo, 15 de agosto de 2010


A vida não Pára
Esperando que você se acomode ou se refaça.
Aprendi que quando se tem uma decisão a tomar
Que a escolha seja mais breve possível, evitando
Assim que machuque ainda mais.
Afinal você sempre perde alguma coisa
E isso é inevitável...
Que cada escolha corresponde a sua evolução
Aos sentimentos e ao ambiente, mais tarde,
Bem depois, você compreende que escolheu
O melhor caminho...
Aprendi que têm gestos, risos, pessoas
Que viram tatuagem na mente.
Que reencontros nos fazem florescer,
Fazem-nos sorrir e curtir cada minutinho,
Como também há aqueles que nos fazem chorar
Mais uma vez...
Aprendi que algumas pessoas serão apenas o que
Pensamos e que não terão oportunidade pra mostrar
Quem realmente são ou o melhor de si.
O tempo passa e tudo se modifica.
Aprendi que nós cuidamos das marcas que os
Outros deixam e as que nós deixamos nos outros,
Essas tantas que ficarão além túmulo e farão
Toda diferença num outro tempo...

segunda-feira, 9 de agosto de 2010


Relatos

Às vezes sinto que deixei em cada poesia
O lado menina romântica,
A louca dramática,
Os sentimentos desconexados.
Ficou...
A ideologia desfeita,
A profundidade exata
Pessoas, palavras...
Sinto
Diferente que antes,
Tão leve,
Sem submissão ao julgamento
E sem totalidades sem nexos.

domingo, 1 de agosto de 2010


"O tempo passa tão rápido...
Mas a memória é como uma fruta
E cada lapso é água límpida a refrescar".

Por onde andas?

Não sei mais por andas!
Dei trégua nos meus desatinos
E desfiz a monotonia.
Já não lamento o que permiti
Que acontecesse...
Já escutei meu coração mil vezes
E nele contem o bom senso e
O caminho leve...
Não sei mais por onde andas!
Mas o pedacinho de mim que
Não domino, ainda lembra você.

É engraçado de como às vezes me pego sorrindo,
É uma felicidade que toma conta
É uma calma que desconhecia...
Até a fissura do tempo no relógio
É passado...
Existe uma paz,
Um bem estar
Um único pensamento importante
E cada vez mais presente e sentido.

quinta-feira, 22 de julho de 2010


Você

Agora vou adivinhando suas fisionomias
E suas expressões...
Vou te construindo na minha memória,
E te fixando nas minhas retinas
E eu posso até te compreender sem palavras
Posso te imaginar de todas as formas
E adivinhar cada movimento...
Prendo-te,
Detenho-te,
Tão pra mim.
Mesmo sabendo que tudo isso
É fruto da imaginação.

(Dueto de Ttaty e Helius...22/07/10)

domingo, 18 de julho de 2010


É incrível como a vida sabe a hora certa de tudo.
Eu vou ser mãe!
Tudo tão derrepente.
É uma mistura de tantos sentimentos
Vontade de rir e chorar ao mesmo tempo,
É uma mistura de quero e não quero.
Olho no espelho, meu corpo já não é mais
O mesmo... Os seios grandes e a
Barriga já não é mais lisinha...
Existe tanto medo... Insegurança,
Apavoramento da grande troca
De papeis: de filha para mãe.
E no pensamento toda uma expectativa
A ansiedade, a magia de ser tudo a primeira vez.
Não tenho um rosto, mas posso imaginar um
Não tem um nome, mas já imagino vários,
Mas sei que amo mais que a mim mesma
E do tamanho do universo.
(Ttaty 16/07/10)

Despedida

Hoje eu sei que será um pacotinho guardado
No meu coração, tão cheio e emoções e enganos,
Mas meu e tão somente meu.
Hoje eu sei que ora ou outra poderei voltar
E remexer entre tantas coisas que guardei.
Poderei lembrar o pedacinho que levou
De mim... Aquele que não volta jamais.
Então: de uma vez por todas
Estupidamente Adeus!