As palavras não marcam Hora ou lugar para expelir O que por dias na alma Fica preso sem sair. Não acontece por querer É dom divino Repentino, Cheio de prazer.
sábado, 2 de outubro de 2010
É preciso...
Até ser egoísta dói
Sentir sem falar,
Doer sem gritar.
É preciso calar
É preciso que o coração aceite
Os outros, suas escolhas, seu pesar.
É preciso ter forças quando se chora sozinha
É preciso acreditar severamente, permanentemente.
É preciso tentar e tentar
Mesmo quando se sabe que não depende da gente.
É preciso ter esperança por dois.
É preciso mostrar o colorido, quando se avista o preto e branco
É preciso ser precisa nas palavras quando as suas me chegam ferindo
É preciso disfarçar e ser firme para que sua dor não me impeça
De ajudar.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Distraio
Mas não adianta...
Condensa na mente
Toda raiva que coração não desmente.
Dramatizo,
Totalizo
Num sentimento estrondoso
Que tão pouco existiu...
Sintonizo com a primavera
E inebrio com o perfume das flores
Antes mesmo de terem chegado...
Privatizo,
Ridicularizo,
Enterneço,
Todas chegadas e partidas
Que jamais saem do lugar.
Aprender
Escrever não é mais urgência,
Já não grita nas minhas veias
Como um pedido de socorro
E na minha pele não transpiram
Adrenalina e tão pouco
Cabem-me suspiros endoidecidos...
Escrever não é mais necessidade
E você sabe,
Que não me aflige mais...
É engraçado dizer, mas é agora.
Eu achei que isso era tudo,
E por tanto tempo foi,
Mas agora existe um novo jeito,
E nada é mais comodidade,
Nada mais é excesso...
Escrever o que a vida apresenta
E colocar sentido em tudo que
Ainda não sabemos sentir,
O bom da vida... Luz da vida,
Aprender!
sábado, 21 de agosto de 2010
Vivendo...
Não deixe o coração petrificar com equívocos
Com orgulho...com coisas mesquinhas.Com mágoas
Que são como água parada que fazem mal.
Não tenha a presunção de dizer que não vai errar
Erramos quando permitimos que algo aconteça.
Conscientemente ou inconscientemente.
Ah, se soubessem das indagações que eu mesma
Fraudei,
Do tamanho de um descontrole emocional,
Da serenidade violentada,
Da perda de paz de espírito.
Se soubessem...
Se eu soubesse
Não teria aprendido tanto de mim,
Não reconheceria o desgaste de acertar
Os ponteiros de um eu que sempre surpreende e evolui.
Das coisas ruins também se tira lição,
Bem que umas estão no avesso, mas estão
Ali... na sua frente, de cara com você, esperando
Apenas que você pare e conclua.
Ter benevolência consigo mesmo é
Não carregar um fardo que não é seu
É não culpar-se por fracassos
E não deixar a porta aberta a mercê de
Pensamentos negativos, esses que sempre
Invadem e querem morada.
Você está onde está seu pensamento
Você traz o que você pensa.
O crescimento emocional e espiritual
É uma gotinha no oceano. Uma busca minuciosa,
Intrínseca e eterna.
Só você pode começar.
Só você pode buscar.
Permita-se seguir em frente e exercitar o que
Só depende de você.
Se soubesse
Se soubesse que meu “muito prazer”
Mais tarde, seria um adeus mudo
Eu teria evitado.
Se tivesse tripudiado,
Se pudesse ter acreditado
E fantasiado menos,
Faria tanta diferença...
Mas...Não pude!
Se soubesse que um dia iria
Querer esquecer,
Não teria permitido que
Chegasse tão perto.
Mas...Eu não sabia!
Contudo, tenho-te
Como um sonho bom.
domingo, 15 de agosto de 2010
A vida não Pára
Esperando que você se acomode ou se refaça.
Aprendi que quando se tem uma decisão a tomar
Que a escolha seja mais breve possível, evitando
Assim que machuque ainda mais.
Afinal você sempre perde alguma coisa
E isso é inevitável...
Que cada escolha corresponde a sua evolução
Aos sentimentos e ao ambiente, mais tarde,
Bem depois, você compreende que escolheu
O melhor caminho...
Aprendi que têm gestos, risos, pessoas
Que viram tatuagem na mente.
Que reencontros nos fazem florescer,
Fazem-nos sorrir e curtir cada minutinho,
Como também há aqueles que nos fazem chorar
Mais uma vez...
Aprendi que algumas pessoas serão apenas o que
Pensamos e que não terão oportunidade pra mostrar
Quem realmente são ou o melhor de si.
O tempo passa e tudo se modifica.
Aprendi que nós cuidamos das marcas que os
Outros deixam e as que nós deixamos nos outros,
Essas tantas que ficarão além túmulo e farão
Toda diferença num outro tempo...
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
domingo, 1 de agosto de 2010
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Você
Agora vou adivinhando suas fisionomias
E suas expressões...
Vou te construindo na minha memória,
E te fixando nas minhas retinas
E eu posso até te compreender sem palavras
Posso te imaginar de todas as formas
E adivinhar cada movimento...
Prendo-te,
Detenho-te,
Tão pra mim.
Mesmo sabendo que tudo isso
É fruto da imaginação.
(Dueto de Ttaty e Helius...22/07/10)
domingo, 18 de julho de 2010
É incrível como a vida sabe a hora certa de tudo.
Eu vou ser mãe!
Tudo tão derrepente.
É uma mistura de tantos sentimentos
Vontade de rir e chorar ao mesmo tempo,
É uma mistura de quero e não quero.
Olho no espelho, meu corpo já não é mais
O mesmo... Os seios grandes e a
Barriga já não é mais lisinha...
Existe tanto medo... Insegurança,
Apavoramento da grande troca
De papeis: de filha para mãe.
E no pensamento toda uma expectativa
A ansiedade, a magia de ser tudo a primeira vez.
Não tenho um rosto, mas posso imaginar um
Não tem um nome, mas já imagino vários,
Mas sei que amo mais que a mim mesma
E do tamanho do universo.
(Ttaty 16/07/10)
Despedida
Hoje eu sei que será um pacotinho guardado
No meu coração, tão cheio e emoções e enganos,
Mas meu e tão somente meu.
Hoje eu sei que ora ou outra poderei voltar
E remexer entre tantas coisas que guardei.
Poderei lembrar o pedacinho que levou
De mim... Aquele que não volta jamais.
Então: de uma vez por todas
Estupidamente Adeus!
Doces lembranças
Lembro que andar de bicicleta era outro prazer
Era somente aquilo que eu tinha pra fazer,
Como jogar bola no campinho ou correr no meio da rua.
Não conhecia a verdade tão nua e crua,
Tampouco a falsidade cruel e sem figuras.
Lembro dos planos que eu tinha:
Construir casinhas ou fazer um vestido novo
Pra boneca... Passava o dia entretida e rindo a beça.
E as horas no relógio?
Ah, eu não sabia do tempo, esse que hoje não descuido.
Era tudo tão simples.
Sem peso e nem medida.
Nesse tempo eu não sabia de muitas coisas
Que hoje tenho que fingir que sei.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Passos e mais passos
As luzes da cidade ainda acesas.
Cada passo... Penso como pude
Expor tanto de mim...
Coisas que ainda desconhecia
E mesmo assim ainda há
Tantas outras que não digo
E tantas outras que não explico...
E também nem tento.
Enfim... Amanhece e no meu caminhar
Torto, o veneno vai se dissolvendo
No meu pensamento massacrado.
Ah, e esse vento cru batendo na cara
Seca a lágrima que devora.
Retroduzo em um único segundo
Todos os passos que já dei
E encho-me de alegria
Ao perceber que
Posso ser reversível.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Passageiro
Há tantas raças
Tantos nomes
Tantos rostos
Tantos amores.
Há chegadas...
Há expectativas da chegada.
Há despedidas,
Há rumores.
Há pessoas que descem
Antes da estação.
Há também aquelas
Que não sabem onde vão.
Existe uma moça na janela
Com a alma ferida...
Mas também um moço
Ingênuo e cheio de vida.
Existe um senhor idoso
O menino moço.
A velha senhora
E a senhora velha.
Existe o rosto patético,
O esperançoso,
O decidido
E também o fogoso.
Existe a humildade
E do ladinho a pretensão
Existem estórias em comum
Da Ana, da Maria e do João.
Existem começos e tropeços,
Terminar e recomeçar,
Existe no trem na vida
Um eterno recordar.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
terça-feira, 6 de julho de 2010
IDENTIDADE
Multiplicamos várias e várias vezes
Até ponderarmos num produto
Que chamamos de identidade.
Pois bem!
Enganar-se é tão normal.
Mas não pode tornar-se banal
A certa altura onde saber ser é tudo.
Nada se começa do avesso
Ou se traz na contramão,
Nada na madrugada que
Não se entenda na manhã seguinte.
O que foi metade,jamais será inteiro.
Sua cumplicidade é com você mesmo.
Sua identidade é um campo sem fronteiras.
domingo, 4 de julho de 2010
COMPORTAMENTO
Nada mais doeria do que a perda total e exata
De mulher sensata ...
Meu compromisso é com a dignidade e
Com a imagem que o espelho reflete
E nada esconde.
Nada mais firmo em cada avanço
E em cada fraqueza não totalizo.
Sou mesmo anormal e primitiva,
Mas não sou fracasso nem mentira.
Tudo bem que acreditei fácil e, sobretudo achei
Que poderia ser assim...mas não há
Detalhe que não some ou acontecimentos
Que não desfaçam ideologias.
Sou mesmo complexada e sei
Quando devo ficar quieta.
Embalo figuras e falas,
Distorço tudo sem qualquer permissão,
Dou aplausos e canto fora do ritmo
Mas sendo eu sempre eu
No meu velho tapete do chão...
Permito-me ser doce, mas
Não mais imponderável.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Se eu...
Se eu disser que sim, não atenda meu pedido
Não desafie a total loucura...
Os pontos multicoloridos arrastarão em
Chamas e os gritos lembrarão lobos na noite.
Se eu disser que cabia eu qualquer canto
Já não podeis decifrar extravagâncias e
Tão pouco corromper as transparências.
Se eu disser nunca mais a voz do amanhecer
Exaltará em meu peito
E todo oposto e imperfeito será nevoa
No entardecer...
Se eu disser que as palavras
Retrancam a margem
Mais estúpida de um rio em
Sangria desatada,
Alma perdurada,
E seu disser mais nada
Tudo é nada e nada é tudo.
sábado, 26 de junho de 2010
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Tempo preciso
Eu preciso dar um tempo!
Dar um tempo pra cabeça
Dar um tempo sem tempo marcado.
Preciso tomar outro rumo
Pra depois poder voltar...
Preciso desfazer a perspectiva torcida,
E apostar novamente em mim.
Preciso de um tempo que
Eu seja esnobe, fria e constante.
Preciso por um tempo ser o oposto.
Preciso... Pra poder estar comigo de verdade.
Eu preciso voltar e resgatar o que aos poucos
Fui perdendo...
Preciso de um tempo!
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Meu Inferno
Meu inferno é colorido e tem nome
Tem sedução
Provocação
É insensato,
Tem fome.
Alimenta-se de um desejo
Indecente e atroz
Meu inferno tem eco de não querer
Tem pronuncia exata
Mesa farta
Instinto feroz de endoidecer.
É ilusão paralela
Uma tese sem convicção
Um grande elo perdido
Entre a paz e a solução.
Meu inferno é um inteiro mudo.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Recuo
Já estou farta desses dias previsíveis
E da minha displicência em relação
A tudo que me rodeia.
Que seja ainda com minhas particularidades
Ou meus desajustes... Eles são mesmos
Implacáveis, como as manhãs que
Acordam-me todos os dias.
Já estou farta das banalidades
Que são meus pensamentos,
E da hipocrisia que se ajustou a mim.
Que seja ainda tudo no escuro e no silêncio
Nem por isso me fazem sentir menos.
terça-feira, 15 de junho de 2010
Não creio
Pena que eu não creia mais em amor eterno
Alias trago agora comigo que isso é uma coisa
Que se acredita uma única vez na vida...
Se não for assim, é uma fase malfadada.
Mas ainda prefiro que seja um estado de
Difícil retorno, porque desse jeito não há
Nada que possa encostar-se a tudo de mais
Profundo que senti.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Caminho...
Sabemos que a verdade
É o melhor caminho
Mas primeiro é preciso
Aceita-la.
Seria tudo não normal se não fosse
Esse nosso jeito de complicar tudo.
Sabemos que não é nada confortável
Estar com um pensamento onde
Não se alcança simplicidade,
Onde falta coragem e sobra covardia.
Sabemos sempre do melhor caminho
Mas saber apenas, pouco importa.
Saber já não basta.
domingo, 13 de junho de 2010
Pessoa errada é aquela...
É aquela que você sabe que não pode ser
Mas mesmo assim insiste mantê-la próxima.
É aquela que você só faz lembrar, quando o que
Mais se quer é esquecer...
É aquela que você sabe que mente,
Mas você apaga esse detalhe,
A pessoa errada aparece no momento errado
E o transforma como o mais especial...
É aquela que faz seu coração bater mais forte
E você fica imaginando mais e mais...
É aquela que faz você dizer não
Com vontade do sim...
É aquela que você foge, mas espera
Que ela te encontre...
É aquela que tem o poder de enlouquecer
Mesmo quando não fala nada,
Apenas de você saber que ela existe.
Novela de Viver
A vida é mesmo uma novela.
Entram personagens,
Saem personagens
E você continua sendo
Sempre protagonista.
Bem que às vezes o coadjuvante
Rouba a cena... Mas ainda o protagonista
É você!
As cenas se enrolam,
Como um novelo a ser desenredado,
Algumas são longas
E vão longe demais,
Outras breves,
Mas nem por isso inesquecível.
É uma novela viver...
Sem ensaios, sem hora marcada
Sem elenco definido...
Onde você é o palco, o ator,
O começo meio e fim de cada capitulo,
Mas sempre e pra sempre
Será o ator principal.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
sábado, 5 de junho de 2010
PENSAMENTOS DIVERSOS II
“Eu sou capaz de colocar o dedo
Na garganta e jogar em cima
De você, tudo que pensa que
Não sei”.
************************
“Não quero historias absurdas
Não mais que aquelas
Que disponho acreditar.”
***********************
“Ah não!
Não faça que desgaste
O que esse pequeno tempo
Plantou...
Não faça que eu lamente
A esperança jogada fora
De que podia ser amor.”
***********************
“Pode usar todos os provérbios
Textos, poemas e poesias.
Pode usar até minha alegria
E meu eterno bem querer.
Pode continuar!
Mas não pense que me engana
Porque isso terá sido mera coincidência.”
***********************
“Não invada meu mundo
Unilateral.
Mas esteja bem próximo,
Caso eu venha a perder-me
Nele”.
**********************
PENSAMENTOS DIVERSOS I
"Não olhes pra mim
Como você quer
Que eu seja...
Pois, sou bem diferente
Do que vês".
**********************
"Uma brincadeira tomou tanto
Tempo da minha vida
E a essa altura eu percebo
O quanto errei...
Tudo que saiu de mim
Foi sempre tão real".
***********************
"Eu sei que vai acabar
Mais cedo ou mais tarde
Tudo acaba.
A questão não é eu querer
Porque isso
É tão indiferente..."
**********************
"Hoje me arrumei
Com toda delicadeza
De menina. Contudo,
Com toda firmeza de
Mulher..."
**********************
"Se não couberem as respostas
Que fiquem então as perguntas.
Se não couberem nesse tempo
Mesmo assim ficarão num tempo
Que ainda desconheço".
***********************
quinta-feira, 3 de junho de 2010
LOUCURA
Eu sei que é você!
É loucura
Mas eu sei...
É loucura também
As palavras que relembram
Um momento único
As mesmas que me deixam inquieta
E soam como despedida...
Não precisaria tanto suspense
Pra ter de mim poucas horas...
E eu amaria saber tanto de você
Olhando-te nos olhos,
Como se vivesse num sonho
No meu sonho mais particular
E intenso...
Eu precisaria de você
Só pra me dizer que eu sempre estive errada.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
MEU BEM QUERER
Quero flores, lírios pra desabrochar;
Quero campos, o silêncio,
O ruído no mesmo lugar...
Quero fogo e calmaria;
Desejo e euforia;
Estupidez e simpatia;
Quero essa paixão, sem remédios;
Surto, sem gritos;
Alma, sem esperança;
Ação, sem sentido;
Quero morrer de desejo,
Quero provar do teu beijo,
Quero sexo e amor;
Quero beleza e simplicidade;
Começo e fim;
Meu bem querer...
Quero tudo em mim.
POBRE CORAÇÃO
Coração aos prantos
Há um morto em cada canto!
Povo humilde,
Povo sofrido,
Tanto que se fez,
Pouco, já se faz!
Coração bravo, guerreiro,
Decepcionado com o mundo inteiro...
A injustiça e a luta vazia
Que se desfaz da boêmia,
Pra viver encarcerado.
Há sempre um!
Causando dores sem afagos,
Deixando no chão,
O sangue derramado,
De mais um pobre coitado
Que suava pelo seu pão!
(Ah! Meu coração de papel!).
Meu mundo tão torto e
Desesperado
Desenho de forma
Tão compacto,
Num pedido de socorro...
Aposto e confirmo:
Que meus gritos serão ouvidos
Descrevendo uma prisão.
E além de tudo, o que pode mais dizer...
O meu pobre coração?!
VÍCIO
Não tinha um passado
Não tinha um futuro
Quando tinha bebida
Bebia...
Comida
Comia...
Não tinha dinheiro
Tampouco utensílios
Tudo que tinha:
O maldito vício!
Quantas vezes andar tentou!
Passos, para si –firme-!
Adiante se via ao chão.
Assim,
Andou...
Levantou...
Mas voltou a cair!
Dos seus sonhos alucinados,
Fez seu mundo.
Da realidade,
Seus pesadelos.
E da vida,
Sua morte.
Roda Gigante
Minha mente e coração mentem.
Ninguém se entende.
Um empurra pro outro e,
Ninguém sabe o que sente,
Quando um agi,
Outro contrai,
Um quer ficar,
Outro saí...
Porque se falam,
Se nenhum contenta o outro?
Agem sempre em discordância!
Um entra,
Outro saí da dança...
Um enfeitiça,
Outro se espanta...
Deixa que um fale e
O outro se embale...
Deixa que um engane e
O outro se oprima...
Deixa que um pense e
O outro, viva a vida!
CORAÇÃO DE PEDRA
Às vezes e queria ter os olhos de vidro
E o coração de pedra...
Rir de qualquer sentimento,
Sem ao menos ter sentido;
Chorar e não se sentir comprimindo,
Esperar dos outros é esperar demais!
Ninguém olha pra você, sem segundas intenções
Ninguém te dá um sorriso verdadeiro
Sem ser seu amigo de verdade.
Ninguém vai se importar com você
A não ser você mesmo.
Os -outros- são apenas acidentes de percurso.
(2008)
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