sábado, 2 de outubro de 2010


Meu espaço tornou-se pequeno
Tanto que as palavras mal cabem,
Não se cruzam não se provocam
Agora, simplesmente se evitam.

Morada

Estou tão distante
Do refugio dos pensamentos
Na caverna onde não toca o vento
Desfalece a luz da entrada
Ah...uma nova morada
No acaso,
Na esperança
Estou tão distante,
E não há perigo,
Sou queixa de bandido,
Quando abriga a paz.


Aliviei meu coração quando descobri
Que não havia nele a certeza...
A certeza que já senti de quando
É pra ser a gente carrega...

É preciso...

Até ser egoísta dói
Sentir sem falar,
Doer sem gritar.
É preciso calar
É preciso que o coração aceite
Os outros, suas escolhas, seu pesar.
É preciso ter forças quando se chora sozinha
É preciso acreditar severamente, permanentemente.
É preciso tentar e tentar
Mesmo quando se sabe que não depende da gente.
É preciso ter esperança por dois.
É preciso mostrar o colorido, quando se avista o preto e branco
É preciso ser precisa nas palavras quando as suas me chegam ferindo
É preciso disfarçar e ser firme para que sua dor não me impeça
De ajudar.