quinta-feira, 6 de maio de 2010


Quando
Quando minha expressão é quietude
É porque alma transborda.
Quando meus risos espontâneos se contem
É porque as palavras atordoam a mente
E estou longe da realidade... Tão longe.
E se estou cheia de alegrias e tristezas
É porque culpada sou.
Há tantas coisas que não se diz
E confesso que essas meus lábios
Não sabem dizer...
Quando parto, como uma andorinha que
Levanta vôo no inverno, antes do
Orvalho congelado cair sobre o verde
Do campo...
É porque retornarei na próxima primavera
Com a alma leve ou cheia de dores,
Feito os pássaros sem rumo e sem
Nada a dizer...

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